O que deveria ser um dos dias mais sagrados da nossa vida se transformou num espetáculo de humilhação, desprezo e crueldade espiritual. Minha esposa, uma guerreira que luta bravamente contra o câncer, decidiu se aproximar de Deus como forma de agradecer a vida. Em sua jornada de fé, escolheu a Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho na Mooca, inscreveu-se no curso de Catequese/Crisma para adultos, pagou pelo curso, iniciou suas aulas em novembro de 2024 e desde então passou a frequentar as missas todos os domingos, estudar, e cumprir cada requisito exigido – com fé, com amor, com sacrifício.
Durante toda a Quaresma, ela jejuou, orou, manteve-se firme na fé, cheia de esperança e feliz com o primeiro passo que estava prestes a dar: o sacramento do batismo. Para ela, isso era mais do que um rito — era um recomeço, uma forma de agradecer a Deus pela vida, pela força em meio à doença, pela fé renovada.
Mesmo com o curso tendo virado um CAOS — porque todos os catequistas abandonaram os alunos à própria sorte — minha esposa seguiu firme. Faltou apenas duas aulas, motivadas pelo mal estar causado pela quimioterapi, onde ficava extremamente debilitada, porém, os catequistas estavam cientes dessa condição.
E o que ela recebeu da Igreja no dia do Batismo, no sábado, 19 de abril de 2025, às 19h, na tão aguardada Missa de Vigília Pascal?
Uma rejeição nojenta, vil, inaceitável. Confirmaram a data do batismo por WhatsApp. Não enviaram nenhuma mensagem de cancelamento, sendo que o PRÓPRIO PADRE confirmou que iria batizá-la na data do dia 19/04 - 19h. Estava tudo certo. Mas no momento da cerimônia, ignoram o nome dela como se fosse lixo humano, ele passou por ela e fingiu que não conhecia, como se ela não fosse nada, total falta de empatia e humanidade, olhou nos olhos dela chorando e simplesmente ignorou, uma frieza que eu jamais esperava encontrar em alguém que exerce a função de Padre.
As “auxiliares”, desesperadas, foram até o padre pedir que incluísse o nome da minha esposa na lista, pois não sabiam o que havia acontecido. O padre, com dedo em riste, negou. De longe, vimos aquela cena de arrogância e falta de empatia. Tive nojo. Vontade de vomitar. Minha esposa saiu destruída, esmagada, aos prantos, humilhada dentro da tal “Casa de Deus”.
A PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO NA MOOCA não nos acolheu, nos machucou, nos feriu, nos deixou humilhados diante de uma igreja lotada, diante de nossos parentes e amigos que se programaram para aquele momento, principalmente os idosos que ali estavam.
Reforçando que não havia nenhuma pendência do nosso lado, as taxas estavam todas pagas. Foram 250 reais pagos por um curso abandonado, uma cerimônia que nunca aconteceu. Isso tem nome:
🛑 ESTELIONATO ESPIRITUAL.
Roubaram a fé da minha esposa. Roubaram nosso dinheiro. Roubaram nossa paz.
Quem comete tamanha atrocidade usando batina, deveria rasgá-la, pois está cuspindo no evangelho que diz pregar. Representa tudo o que Jesus combateu: os vendilhões do templo. Os hipócritas. Os arrogantes. Os que transformam a fé em mercado, em controle, em humilhação pública.
“Jesus entrou no templo e expulsou os vendilhões” — e se Ele estivesse ali naquele dia, teria expulsado o responsável por aquela Missa Vexatória.
Minha esposa foi até essa paróquia com o coração puro e voltou com a alma dilacerada. O que era para ser o recomeço dela se tornou um trauma profundo. Chorou sem parar. E segue chorando.
Depois de tanta luta, de tanta dor enfrentada no combate ao câncer — e mesmo assim ela seguiu firme, de cabeça erguida — jamais imaginei que seria uma Paróquia da Igreja Católica quem a derrubaria de forma tão cruel. Acreditei que essa caminhada na fé lhe traria ainda mais força, conforto e esperança. Mas me enganei profundamente.
A Igreja carrega em sua história figuras como o Padre Tomás de Torquemada, símbolo da Santa Inquisição com aval do Papa Sisto IV. Naquela época, a tortura era física, brutal, visível. Hoje, infelizmente, ainda há religiosos que torturam — mas com outras armas: a tortura psicológica, o assédio moral, o desprezo silencioso. E se você, que está lendo este relato, também se sente vítima dentro da sua Igreja: denuncie. Não aceite.
Fomos vítimas de:
- Dano moral (Art. 5º, inciso X da Constituição);
- Abuso de autoridade religiosa;
Mesmo sendo igreja, ao cobrar pelo curso e batismo, vocês se tornam prestadores de serviço. O serviço NÃO FOI PRESTADO. Houve confirmação, comparecimento, e mesmo assim, ela foi excluída sem justificativa.
- 👉 Um boletim de ocorrência já foi registrado.
- 👉 Entraremos com ação por danos morais.
- 👉 E, sim, se necessário, levaremos à mídia — inclusive a TV Record, que adora denunciar esse tipo de abuso de poder.
⛪ E NA LEI DA IGREJA?
Cân. 843 §1 do Código de Direito Canônico:
“Os ministros sagrados não podem negar os sacramentos àqueles que os pedem de modo oportuno, estão devidamente dispostos e não são proibidos por lei de os receber.”
Negar o batismo sem justa causa é PROIBIDO até pela própria Igreja Católica.
O que vocês fizeram com a minha esposa foi cruel, injusto, indigno.
Vocês cuspiram na fé de uma mulher em tratamento contra o câncer.
Isso NUNCA será esquecido.
E vamos até o fim.
ASSINADO:
Um marido indignado.
Uma família destruída por aqueles que deveriam acolher.
E uma mulher de fé — que foi tratada como lixo pela Igreja que deveria tê-la abraçado.
🛑 RETORNO DA Paroquia Nossa Senhora do Bom Conselho.
NENHUM! Um fato triste ocorreu em 19/04, e até hoje, 22/04, ninguém teve a decência de nos procurar para explicar o que aconteceu, para pedir desculpas ou, ao menos, dar uma satisfação. É um descaso total com os fiéis. Simplesmente não entendemos como uma pessoa que cumpriu todos os requisitos foi banida do batismo, sem qualquer aviso prévio. Deixaram tudo acontecer para uma humilhação pública. E, para piorar, ainda matriculamos nossos filhos no curso de jovens, levamos nossa família à igreja e fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para contribuir.
Quem comete tamanha atrocidade usando batina, deveria rasgá-la, pois está cuspindo no evangelho que diz pregar. Representa tudo o que Jesus combateu: os vendilhões do templo. Os hipócritas. Os arrogantes. Os que transformam a fé em mercado, em controle, em humilhação pública.
